
Hoje celebra-se a memória de S. Isabel, filha dos reis de Aragão, nasceu no ano 1271. Era ainda muito jovem quando foi dada em casamento ao rei D. Dinis de Portugal; teve dois filhos. Dedicou-se de modo singular à oração e às obras de misericórdia, e suportou infortúnios e dificuldades com grande fortaleza de ânimo. Depois da morte de seu marido, distribuiu os seus bens pelos pobres e tomou o hábito da Ordem Terceira de S. Francisco. Morreu em Estremoz no ano 1336, quando mediava o acordo de paz entre seu filho e seu genro.
2 Comments:
O episódio mais marcante em criança foi o milagre das rosas, no livro de leitura da primária.
Depois, ao serão, o modo como o meu pai falava Dela, comentários muito salutares que nos faziam crescer nos valores humanos... Bons tempos, em que se sentia o Amor familiar, hoje substituído pelos meios de comunicação social, tantas vezes deturpado!
Não resisto a deixar aqui este soneto
V E N E R A Ç Ã O
Aquela que, na vida, foi rainha
Deixou-nos na memória, como povo,
A força dum milagre que, por novo,
Foi belo por provir donde provinha.
Se muitas são as rimas e as prosas
Que cantam feiros grandes da nação,
São poucas as que contam como o pão
Surgiu, no seu regaço, feito rosas.
E, porque foi chegada a sua hora,
Em terra coimbrã descansa agora,
Bem junto às calmas águas do Mondego.
E o rio, que se espraia na cidade,
Venera, nesse atraso, com saudade,
A Santa, que repousa no segredo.
Vítor Cintra
No livro: AO ACASO
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