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Contador gratuito O Estadulho: A Escola em Portugal

domingo, novembro 16, 2008

A Escola em Portugal

Nestes dias em que surgem manifestações de professores e alunos, que são sintomas do mal-estar em relação a certas politicas de educação, a CEP publicou no passado dia 13 uma carta pastoral sobre a escola “A Escola em Portugal - Educação Integral da Pessoa” Nela a CEP sugere educação orientada por valores e pede ao Estado que promova modelos de actuação que visem melhorar a qualidade do ensino nas escolas escolas:
“O Estado tem sido, por vezes, em virtude das políticas dos diversos governantes, um obstáculo à melhoria da qualidade da escola portuguesa, e isto por vários motivos:
- as reformas educativas sustentam-se frequentemente em trabalhos técnicos de gabinetes que infundem no sistema, por imposição linear imediata, mudanças que substituem outras mudanças ainda não devidamente implementadas nem avaliadas. Assim se lança ou favorece o caos permanente e a insegurança nos profissionais docentes que trabalham nas escolas;
- as medidas são impostas, sem valorizar a diversidade de escolas e contextos e desprezando a liberdade de actuação dos professores, pais, autarquias e outros agentes locais, com projectos educativos próprios;
- não se respeita o princípio da subsidiariedade e tudo se determina do centro para a periferia, concedendo, a custo e de modo sempre tímido, alguma autonomia e liberdade de actuação às escolas, o que leva os profissionais docentes a desvalorizar e desacreditar a sua capacidade de acção e de melhoria da qualidade da educação;
- este quadro de desresponsabilização e até de descrédito acerca do trabalho dos docentes a todos penaliza e impede uma evolução positiva mais concertada.
Sendo o Estado parte do problema, ele terá de ser também parte da solução, pelo que se exige, neste campo, muito mais ousadia e inovação aos diversos grupos políticos, pois sucessivos governos têm sido incapazes de encontrar um modelo de actuação de um estado regulador, articulado com um sistema onde reine a liberdade, a autonomia e a responsabilidade dos professores e dos actores sociais que com eles cooperam. (nº 16)

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

É claro que os objectivos do Estado, no que respeita a Educação não passam, primariamente, pela melhoria da Educação mas sim pelo uso da Escola como instrumento politico.

Se se considerar que o objectivo é politizar o sistema, apresentar boas estatísticas (mesmo sem nenhum real valor) e controlar custos, então vê-se que as reformas são todas muito adequadas e eficazes.

Quanto à Educação... isso já é outra história...

20:54  

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