Pormenores de uma procissão

Com a Presença do Patriarca de Lisboa encerrou-se no domingo a semana missionária nas Paróquias de Fanhões, São Antão e São Julião do Tojal (Loures). Em Fanhões, depois da Missa, celebrada no coreto, próximo da Igreja seguiu-se a procissão pelas estreitas ruas desta aldeia saloia, situada na encosta do cabeço de Montachique.
Uma procissão é, sobretudo, uma manifestação de fé e a exteriorização de uma vivência religiosa perante um mundo secularizado que pretende confinar a fé ao íntimo da pessoa e ao interior de uma igreja ou sacristia. Nela, a Igreja de um modo mais visível apresenta a mensagem evangélica ao mundo. Nela, os andores com as sagradas imagens vão pelas ruas a “abençoar” e a tornarem-se mais próximos daqueles que vivem afastados das coisas sagradas.
Muitas procissões, inseridas em tradições sócio-culturais com um certo paganismo, dão por vezes um ar folclórico que só as pessoas da localidade entendem e dão sentido. Contudo apresentam sempre muitos aspectos positivos. Um deles, devido à lentidão e ritmo dos passos e da filarmonia, é oportunidade de olhar em redor. As ruas, as casas, as portas, os letreiros, os traços arquitectónicos são observados. Descobrem-se assim pormenores que tornam todo o conjunto arquitectónico e paisagístico muito mais belo como aquela caravela quinhentista esculpida na pedra.
Pormenores interessantes, que tantas vezes passam despercebidos, foram os motivos religiosos dos vasos moldados em série e que encimam muros e colunas. Estes vasos apresentam uma catequese bíblica: vêm-se a figura dos apóstolos, do presépio e da anunciação num estilo a imitar as figuras bíblicas que podemos observar nos pórticos românicos e góticos das catedrais.
Uma procissão é, sobretudo, uma manifestação de fé e a exteriorização de uma vivência religiosa perante um mundo secularizado que pretende confinar a fé ao íntimo da pessoa e ao interior de uma igreja ou sacristia. Nela, a Igreja de um modo mais visível apresenta a mensagem evangélica ao mundo. Nela, os andores com as sagradas imagens vão pelas ruas a “abençoar” e a tornarem-se mais próximos daqueles que vivem afastados das coisas sagradas.
Muitas procissões, inseridas em tradições sócio-culturais com um certo paganismo, dão por vezes um ar folclórico que só as pessoas da localidade entendem e dão sentido. Contudo apresentam sempre muitos aspectos positivos. Um deles, devido à lentidão e ritmo dos passos e da filarmonia, é oportunidade de olhar em redor. As ruas, as casas, as portas, os letreiros, os traços arquitectónicos são observados. Descobrem-se assim pormenores que tornam todo o conjunto arquitectónico e paisagístico muito mais belo como aquela caravela quinhentista esculpida na pedra.
Pormenores interessantes, que tantas vezes passam despercebidos, foram os motivos religiosos dos vasos moldados em série e que encimam muros e colunas. Estes vasos apresentam uma catequese bíblica: vêm-se a figura dos apóstolos, do presépio e da anunciação num estilo a imitar as figuras bíblicas que podemos observar nos pórticos românicos e góticos das catedrais.
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