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Contador gratuito O Estadulho: março 2008

segunda-feira, março 31, 2008

Relativizar o Estado

"Mergulhados na actualidade, deparamos com um desafio inédito, que pode motivar-nos ou refugiar-nos em saudosismos. Para que a paixão e encanto, no momento presente, aconteça, há uma mentalidade a adquirir ou confirmar. A Igreja tem de viver em relação permanente e responsável com a Sociedade e relativizar o Estado que, sabemo-lo bem, pode proteger ou hostilizar e fazê-lo de um modo claro ou camuflado. Todos conhecemos o que deveríamos poder esperar duma autoridade legitimamente constituída: sublinhar a liberdade de culto e de consciência e ao mesmo tempo proporcionar todas as condições para que ela seja exercida em espírito de igualdade e tolerância.
Cristo enviou-nos para o mundo mas nunca prometeu que este nos compreenderia. A Igreja passou por momentos que parecem contraditórios, desde um cesaro-papismo nítido a uma teocracia clara, desde uma proposta de separação colaborante a um clima de hostilidade e perseguição. Hoje sentimo-nos no seio da sociedade e a responsabilidade de ser semente, que para dar vida morre, é o paradigma que nos acompanhará sempre. Advogando uma laicidade inclusiva não podemos aceitar ser excluídos dum processo de humanização integral. O Estado democrático não pode ser militantemente ateu e deixar de reconhecer, respeitar e procurar satisfazer a opção dos cidadãos a quem proporciona as condições necessárias para viver a sua religião, respeitando as outras crenças. Se isto acontecer, a missão de colocar o Evangelho nos meandros da sociedade será mais fácil; se não se der, resta-nos o caminho do serviço a todos e, preferencialmente, aos mais pobres". (D. Jorge Ortiga abordar a relação da Igreja com a sociedade, no discurso de abertura da assembleia da CEP, hoje proferido)

sábado, março 29, 2008

Acreditar sem ver

Fátima: Pormenor de uma porta da Igreja da SS. Trindade “Não acredites só nos olhos do teu corpo. Mais segura é a visão do invisível, porque o que se vê é passageiro e o que não se vê é eterno. Mais segura que a visão dos olhos corporais é a visão da alma e do Espírito” (S. Ambrósio)

domingo, março 23, 2008

Feliz Páscoa


sábado, março 22, 2008

O Silêncio de Sábado Santo

Um grande silêncio reina hoje sobre a terra: um grande silêncio e uma grande solidão. Um grande silêncio porque o Rei dorme; a terra estremeceu e ficou silenciosa, porque Deus adormeceu segundo a carne e despertou os que dormiam há séculos. Deus morreu segundo a carne e acordou a região dos mortos. (De uma antiga homilia de Sábado Santo)

sexta-feira, março 21, 2008

Condenado e incómodo

Um homem atrás das grades. Foi condenado à morte. Foi incluído na categoria de “perigoso”. Já não é considerado digno de viver. Converteu-se num inimigo, num rebelde, num agitador e num perigo para a sociedade. Teve e tem, ainda hoje, de ser repudiado e afastado da vida pública porque, continuando a proclamar a paz e a justiça, vai incomodando muitas consciências.

quinta-feira, março 20, 2008

Quinta-Feira Santa

Sesimbra, Igreja de Santa Maria do Castelo
Na Eucaristia te fizeste fármaco de imortalidade: dá-nos o gosto da vida em plenitude, que nos faça caminhar nesta terra como peregrinos confiantes e alegres, olhando sempre para a meta da vida que não tem fim. Fica connosco, Senhor! (João Paulo II)

domingo, março 16, 2008

Domingo de Ramos

Jesus tinha plena consciência que as honras prestadas pelos habitantes de Jerusalém eram efémeras. Sabia que a entrada na Cidade Santa significava o cumprimento da sua entrega total. Olhava o rosto daquela gente que o saudava, que o honrava com palmas e ramos de oliveira. Ramos e palmas frágeis e caducas, símbolos da debilidade humana pela qual Ele ia dar a sua vida.

sábado, março 08, 2008

Lázaros de hoje

Betânia, pormenor do jardim junto à casa e sepulcro de Lázaro
Não têm conta os Lázaros dos nossos dias. Encontram-se nos túmulos escavados pela indiferença, exclusão, egoísmo e consumismo. Aí jazem, cobertos por pedras e lápides, marcados pelo desemprego, por endividamento cada vez maior e um futuro pouco optimista, longe dos sonhos da felicidade verdadeira. Anseiam que alguém os tire dos seus túmulos e destrua todos os laços da tristeza e injustiças. Anseiam ressuscitar cheios de vida, esperança e alegria porque a sociedade pode mudar e ser mais justa e solidária para todos.

sábado, março 01, 2008

Das trevas à luz

Tempo de Quaresma é tempo de ver melhor, de ser melhor, de viver melhor à luz do Evangelho. E tempo de ser luz para os caminhos dos outros. Mas não apenas luzes que brilham e seduzem: dessas até há de mais; mas luzes que iluminam novos caminhos e os seguem felizes e contentes, sabendo onde eles os levam e Quem os espera.