Liberdade

100 anos de escutismo

Os escuteiros estão a celebrar, este ano, o centenário da sua fundação. A recordar esta efeméride, a CEP publicou hoje, uma nota pastoral sobre o escutismo da qual se transcreve: "Vivendo sobretudo da generosidade dos seus dirigentes, entre os quais de muitos padres assistentes, o Corpo Nacional de Escutas sobressai na Igreja e no País como instituição educativa ímpar, pela capacidade de adaptação e pela persistência ao longo dos vários regimes políticos e enquadramentos sócio-culturais, evidenciando o acerto e a fecundidade do método, especialmente quanto à evangelização dos mais novos. Conta actualmente com cerca de um milhar de Agrupamentos, geralmente paroquiais, com cerca de 70.000 elementos, e milhares de dirigentes adultos".

Sítios e Monumentos

O Dia Internacional dos Monumentos e Sítios que hoje ocorre é motivo para se olhar com mais atenção para os bens culturais que a natureza e o ser humano criou. Todos conhecemos e visitámos alguns edifícios classificados como monumentos nacionais ou de interesse público. A classificação foi a razão para que o estado, através de instâncias apropriadas, pudesse garantir a protecção, conservação e a valorização mais adequada. Em muitos locais por esse país fora, os requerentes, sobretudo autarquias apressaram-se a pedir a classificação sem que os proprietários fossem informados atempadamente do processo em curso e das consequências, vantagens e desvantagens. Isto aconteceu em relaçãoa edifícios religiosos que constituem a grande maioria dos edifícios classificados. Qualquer olhar atento, sabe que a Igreja, apesar dos fracos recursos, tem feito um esforço em manter restaurados os templos que usufrui e que não são propriedades suas. Paralelamente, vemos anexos a estes templos ruínas de conventos, mosteiros e outros edifícios outrora pertencentes à Igreja e que hoje são propriedade do estado que os deixou degradar e arruinar. O mais grave é que hoje fala-se muito de cultura, investe-se e gasta-se muito dinheiro na cultura e não se investe quase nada na conservação dos bens culturais, móveis e imóveis. O próprio estado demite-se, os organismos competentes extinguem-se nas sucessivas reformas administrativas e os que surgem com a tutela parecem serem insensíveis ao alastrar de toda as espécies de silvas e decapagens que colocam a nu o estado a que muitos monumentos e sítios chegaram.

A luz que se apaga

Finalmente, depois de passar sempre ao lado, entrei no estádio. De fora é feio. Dentro é mais bonito. O empate com o Braga foi excelente! Os sonhos começam a dissipar para se entrar na realidade. Os objectivos estão à vista: nada para conquistar. Felizmente que no outro lado da circular há sempre esperança!

“Cristofobia”

A Europa do séc. XXI está a viver uma situação semelhante ao fim do Séc XIX e princípios do séc. XX. Nota-se, de facto, uma crescente intolerância em relação à Igreja e à sua doutrina, sobretudo no que respeita ao conceito de família. Recentemente, a Conferencia Episcopal Italiana (CEI) divulgou uma nota pastoral sobre a família fundada no matrimónio e as iniciativas legislativas respeitantes às uniões de facto. Este documento levou a que, nos últimos dias se escrevessem, nas portas da Catedral de Génova e paredes circundantes, ameaças de morte contra o Arcebispo que é também presidente da CEI. É um episódio de crescente intolerância neo-laicista inserido num vasto fenómeno de “Cristofobia” que pretende apagar a presença pública dos cristãos na sociedade, através de formas de intimidação psicológica e uma velada perseguição através de leis anti-vida que invertem os valores cristãos. As raízes destas “investidas” são antigas e foram bem visíveis, um século atrás, em muitos países da Europa.

A fé de Tomé

Jesus disse a Tomé: "Põe aqui o teu dedo e vê as minhas mãos; aproxima a tua mão e mete-a no meu lado; não sejas incrédulo, mas crente". Tomé respondeu-lhe: "Meu Senhor e meu Deus!" (Jo 20, 27-28)

Cristo Ressuscitado

Joana Guerra, 2007

Santa Páscoa

"O Senhor ressuscitou
verdadeiramente.
Aleluia.
Glória e louvor
a Cristo para sempre.
Aleluia".

Uma Santa e Feliz Páscoa
na alegria do Ressuscitado
que a todos ilumina!

A Ressureição (pormenor do interior do santo sepulcro)

Pietá II

Pietá (Sé Patriarcal de Lisboa)

Chora o Menino deitado
Na estreiteza do Presépio.
A Virgem Mãe aconchega
O corpo envolto em paninhos;
Cingem faixas apertadas
Os pés e as mãos do Senhor

A sepultura de Jesus (Mosaico da Igreja do Santo Sepulcro em Jerusalém)

Pietá I

Descida da Cruz (mosaico da Igreja do Santo Sepulcro em Jerusalém)

Árvore santa, gloriosa
Abranda tua dureza,
Dobra a força dos teus ramos
Na morte do Redentor;
Sustenta compadecida
O Corpo do Homem-Deus

Mosaico da Igreja do Santo Sepulcro em Jerusalém

"Tomaram o Corpo de Jesus e envolveram-no em ligaduras juntamente com perfumes" (Jo19, 40)

Cruz Redentora

Cruz fiel e redentora,
Árvore nobre, gloriosa!
Nenhuma outra nos deu
Tal ramagem, flor e fruto.
Doces cravos, doce lenho,
Doce fruto sustentais.
(da liturgia de Sexta-feira Santa)
Crucifixo (Séc XVI) Coro dos Jerónimos

Monte das Oliveiras

Tríduo Pascal

A Igreja, desde os primeiros séculos, celebra o mistério da salvação nas suas três fases (Paixão, Morte e Ressurreição) no decorrer de três dias que constituem o ponto culminante do ano litúrgico. Estes três dias constituem o Tríduo Pascal que devem ser vividos plenamente em união ao Salvador. É um itinerário que conduz à Ressurreição.