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Contador gratuito O Estadulho: abril 2006

domingo, abril 30, 2006

Dizia Séneca...

"Desde que se começou a adorar o dinheiro, que acorrenta tanto magistrados como juízes, as coisas perderam o seu verdadeiro valor, e nós, tornámo-nos ora mercadores ora mercearia para venda, deixámos de olhar para a qualidade, mas para o preço: tudo se faz pelo vil interesse".
(Séneca, filosofo romano do sec I)

sexta-feira, abril 28, 2006

São Luís Maria Grignion de Montfort

Que vês, ó tu que passas?
Uma luz que se apagou,
Um homem consumido pelo fogo do amor,
Que se fez para todos,
Luís Maria Grignion de Montfort.
Se observas a sua vida,
nenhuma mais perfeita;
A sua penitência nenhuma mais austera;
O seu zelo, nenhum mais ardente.
Se consideras a sua devoção a Maria,
Nenhuma mais semelhante a S. Bernardo.
Sacerdote de Cristo,
Manifestou Cristo com a sua vida
E comunicou por todo o lado, a sua palavra.
Incansável,
Só na sepultura encontrou descanso.
Pai dos pobres,
Protector dos órfãos,
Reconciliador dos pecadores,
A sua gloriosa morte é a imagem da sua vida:
Morreu como viveu.
Maduro para Deus,
Voou para o céu a 28 de Abril
Do ano do Senhor 1716
Com a idade de 43 anos.
Do epitáfio da sepultura de S. Luís de Montfort (1673-1716 em Saint-Laurent- sur-Sèrvre (França), onde faleceu enquanto pregava uma missão.

sábado, abril 22, 2006

Tratado da Verdadeira Devoção

A 22 de Abril de 1842 foi descoberto, num caixote com livros, um manuscrito escrito por São Luís Maria de Montfort por volta do ano 1712. Publicado um ano depois da descoberta, com o titulo de "Tratado da Verdadeira Devoção à Santissima Virgem" viria a tornar-se uma obra-prima da espiritulidade mariana. Traduzido em dezenas de linguas e com centenas de edições no mundo, ainda hoje continua a inspirar muitas pessoas e a ser uma obra actual que difunde com grande sucesso a devoção mariana, centrada no mistério da SS. Trindade e na Incarnação do Verbo de Deus.

sábado, abril 15, 2006

Santa Páscoa

O voluntariado da capelania do HFF faz, todos os anos, um cartão de Páscoa que é entregue aos doentes internados. É com este cartão, um pouco modificado por causa da digitalização, que vos quero desejar uma Santa Páscoa. Que o Senhor ressuscitado vencedor da morte e Senhor da vida, traga a todos vós, familiares e amigos, a alegria, a esperança e a luz para transmitir e anunciar a todos aqueles que encontrais nas vias sacras da vida.
O Senhor está vivo! Cristo ressuscitou! Aleluia!Aleluia!
Santa Páscoa!

Via Crucis

"A Via Crucis não é algo do passado e de um determinado ponto da Terra. A Cruz do Senhor abraça o mundo, sua Via Crucis atravessa os continentes e os tempos. Na Via Crucis não podemos ser apenas espectadores. Estamos envolvidos e temos de buscar nosso lugar. Onde estamos nós? Na Via Crucis não existe a possibilidade de ser neutros. Pilatos, o intelectual cético, tentou ser neutro, ficar fora, mas precisamente deste modo tomou posição contra a justiça pelo conformismo de sua carreira. Temos de encontrar nosso posto. No espelho da Cruz vemos todos os sofrimentos da humanidade de hoje. Na Cruz de Cristo vemos hoje o sofrimento das crianças abandonadas, abusadas, as ameaças contra a família, a divisão do mundo entre a soberba dos ricos, que não vêem Lázaro perante a porta, e a pobreza de tantos que sofrem por causa da fome e da sede. Mas vemos também estações de consolo. Vemos a Mãe, cuja bondade permanece fiel até a morte e depois da morte. Vemos a mulher valente que se apresenta ante o Senhor e que não tem medo de mostrar solidariedade por esta pessoa que sofre. Vemos Simão de Cirene, um africano, que leva com Jesus a Cruz. E vemos finalmente nestas estações de consolo que, assim como não termina o sofrimento, tampouco terminam os consolos". (Bento XVI na conclusão da Via Sacra, de ontem, no Coliseu).

sexta-feira, abril 14, 2006

A um Crucifixo

Há mil anos, bom Cristo,
Ergueste os magros braços
E Clamaste da Cruz: Há Deus! e Olhaste, ó Crente,
O horizonte futuro e Viste, em Tua mente,
Um alvor ideal banhar esses espaços!

Porque morreu sem eco o eco dos Teus passos,
E de Tua palavra (ó Verbo!) o som fremente?
Morreste...ah! não Volvas, que descrente
Arrojarás de novo à campa os membros lassos...

Agora, como então, na mesma terra erma,
A mesma humanidade é sempre a mesma enferma,
Sob o mesmo ermo Céu, frio como um sudário...

E agora, como então, Verás o mundo exangue,
E Ouvirás perguntar: - De que serviu o sangue
Com que Regaste, ó Cristo, as urzes do Calvário?

Antero de Quental 1862

Grandeza do Amor

"Deus não é um Deus longínquo, demasiado distante e grande demais para se ocupar das nossas ninharias. Porque é grande, pode também interessar-se pelas pequenas coisas. Porque Ele é grande, é alma do homem, o mesmo homem criado pelo amor eterno, não é uma coisa pequena, mas é grande e digno do seu amor. A santidade de Deus não é só um poder incandescente, perante o qual devemos recuar com medo; é poder de amor e por isso é poder purificador e regenerador". (Bento XVI na homilia de ontem, da missa vespertina da Ceia do Senhor)

Contemplar a Cruz

"Sem a cruz, Cristo não teria sido crucificado. Sem a cruz, a Vida não teria sido cravada no madeiro. E se a Vida não tivesse sido crucificada, não teriam brotado do seu lado aquelas fontes de imortalidade, o sangue e a água que purificam o mundo. A cruz é a glória e a exaltação de Cristo. A cruz é o cálice precioso da paixão de Cristo, é a síntese de tudo quanto Ele sofreu por nós". (S. André de Creta - sec VIII)

domingo, abril 09, 2006

Domingo de Ramos

Inicia hoje a Semana Santa. A liturgia deste dia apresenta-nos dois aspectos, à primeira vista contraditórios. Fala-nos de triunfo e glória, para logo a seguir, nos falar em sofrimento e paixão.
Seis dias antes da Páscoa,
o Senhor entrou em Jerusalém
e as crianças vieram ao seu encontro,
com ramos de palmeira, cantando com alegria:
Hossana nas alturas,
Bendito sejais, Senhor,
que vindes trazer ao mundo a misericórdia de Deus.

quarta-feira, abril 05, 2006

Professora Primária

Há dias faleceu a minha primeira professora da escola primária. Ensinou-me de Outubro de 1968 até Junho de 1971. Com ela fiz a 3ª classe. Era uma professora à moda antiga. Exigente, primava pela educação dos alunos, metia respeito com a sua autoridade e métodos. Só assim é que conseguia, numa sala com 30-40 alunos, disciplinar 4 classes em simultâneo. A pedagogia e os métodos de ensino eram diferentes dos actuais. A professora impunha-se e fazia-se respeitar e, ai do aluno que tivesse uma queixa em casa! Os pais não desculpavam nem procuravam defender os filhos, davam-lhe razão e surgia mais uma reprimenda para os filhos.
Eram outros tempos, outros métodos e outra maneira de olhar a educação. Os professores cumpriam a sua missão com a certeza de que, normalmente, nunca iriam ser censurados pelos maus resultados e pela falta de educação dos alunos.
Felizmente que a pedagogia evoluiu e seria bom olhar para os professores como transmissores de conhecimentos, de valores e cooperadores dos primeiros responsáveis da educação que são os pais. Muitos dos pais demitem-se das suas funções educativas e facilmente acusam a escola pelo fracasso dos filhos. Pode haver problemas na educação, mas é importante sublinhar que a primeira escola do aluno deve ser a família.
Normélia, obrigado por tudo. Que seja sempre recordada pelas óptimas coisas que ensinou e pelos valores que transmitiu!

domingo, abril 02, 2006

João Paulo II

Faz hoje um ano que partiu para a casa do Pai e lá do alto continua a olhar para nós. Escolhido e enviado a conduzir o Povo de Deus, foi um grande "servo dos servos de Deus". Com o testemunho da sua fé apresentou a Igreja como um povo de crentes. Foi a convicção profética de um grande crente, que lançou a Igreja para a Nova Evangelização, leu os "sinais dos tempos", não hesitou em intervir em momentos cruciais da humanidade, alertando para os perigos do relativismo e provocando rupturas que se tornaram novos anúncios de esperança.
"Sede leais convosco próprios, zelai a vossa herança de fé, de valores espirituais e de honestidade de vida, que recebestes dos vossos anciãos, à luz e com as bênçãos de Maria Santíssima; é uma herança rica e boa". (João Paulo II em Fátima, Maio de 1982)