
A família constitui a célula base da nossa sociedade. É nesta pequena célula que se aprende a ser filhos, irmãos, pais avós… É nesta pequena estrutura que se aprende a gatinhar, andar e a brincar. É aí que se aprende a sorrir, a amar, a “ser” pessoa em todas as dimensões. Na família, a relação e os laços são mais intensos. É a primeira e fundamental escola da vida. Nela aprendemos a crescer, a relacionar-nos, a distinguir o bem e o mal, a ser mais solidários e altruístas. Aquilo que hoje somos, devemo-lo em primeiro lugar à família onde fomos criados e educados.
No mundo contemporâneo a família passa por uma crise. Celebrar e festejar hoje o Dia Internacional da Família é pensar nela, nos problemas e nos desafios que lhe são colocados. Ao Estado e seus responsáveis, compete promover uma politica de família que não a destrua e a ajude a ter uma habitação digna, estabilidade no emprego e apoio aos agregados mais carenciados. A natalidade deve ser estimulada, os apoios fiscais devem favorecer quem é casado e tem filhos (e não o contrário, como acontece!) As leis devem fortalecer os laços de união e não o facilitismo que leva ao divorcio e à desagregação familiar. As leis devem promover a concórdia e a reconciliação da família porque é nela que está a felicidade do ser humano.