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Contador gratuito O Estadulho: abril 2008

domingo, abril 20, 2008

Caminho, Verdade e Vida

Se o amas, segue-O. Responder-me-ás: "Eu amo-O; mas por onde O seguirei?" Se o Senhor teu Deus te dissesse: "Eu sou a Verdade e a Vida", o teu desejo de verdade e vida levar-te-ia certamente a procurar o caminho para lá chegar, e pensarias: "Grande coisa é a verdade, grande coisa é a vida! Oh se fosse possível à minha alma encontrar o caminho para lá chegar!". Queres conhecer o caminho? Ouve o que o Senhor diz em primeiro lugar: "Eu sou o Caminho". Caminho para onde? "A verdade e a vida". Disse primeiro por onde hás-de ir, e logo a seguir indicou para onde hás-de ir. "Eu sou o caminho, Eu sou a verdade, Eu sou a vida". Permanecendo junto do Pai é verdade e vida. Revestindo-se da nossa carne, fez-Se caminho. Não te é dito: "Esforça-te por encontrar o caminho, para que possas chegar à verdade e à vida". Não é isso, certamente. Levanta-te, preguiçoso. O próprio Caminho veio ao teu encontro e te despertou do sono em que dormias - se é que chegou a despertar-te -. Levanta-te e caminha!
(Sto Agostinho, In Io. ev. tr. 34, 9)

quarta-feira, abril 16, 2008

5-3

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Coices para iluminar

Neste País, desejoso de uma modernidade semelhante à dos burocratas de Bruxelas, existem mentes iluminadas que, num frenesim legislativo, querem fazer um país moderno, renovado e aberto às novas ideias. Para conseguir esses objectivos, os nossos iluminados não olham a meios e todos os estratagemas, por mais subtis que sejam, servem sempre. De uma cultura de valores baseada na responsabilidade individual e colectiva que visa o bem comum, passa-se a uma mentalidade hedonista em que sobressai o egoísmo e a falsa felicidade, ilusória e passageira.
A prova de tudo isto está na nova lei do divórcio, hoje aprovada pelo parlamento, em que se elimina o conceito de culpa e facilita-se ainda mais o divórcio. Entre os muitos “fundamentos” para que tal aconteça, basta que haja "alteração das faculdades mentais de um dos cônjuges". Nesta mentalidade quando surgem doenças ou as pessoas envelhecem… pede-se o divórcio. E, se a família está dividida, quem olha para aquele ou aquela que está a perder as suas faculdades? A esta visão mais moderna do divórcio podemos chamar repúdio. E modernamente voltamos aos primórdios da história em que se perde o respeito pela dignidade humana. Estas cabeças iluminadas e tão asnas só precisam duns valentes coices.

domingo, abril 13, 2008

A Porta do Bom Pastor

Aldeia do Bispo SBG, Lar de Santo Antão: pormenor do painel do Bom Pastor
“Eu sou a Porta. Se alguém entrar através de Mim, salvar-se-á; há-de entrar e sair e achará pastagem” (Jo, 10,9)

terça-feira, abril 08, 2008

Senhora do Almortão

É talvez a romaria das mais genuínas de Portugal. Quinze dias depois da Páscoa, as gentes das campinas de Idanha rumam ao santuário para venerar a imagem aparecida no meio da murta. Na segunda-feira, depois da missa e procissão, faz-se o piquenique à sombra das azinheiras. Os romeiros, ao som dos adufes, cantam a música tradicional, com quadras muito variadas. Muitos cantores como Dulce Pontes ou Janita Salomé já a interpretaram. Mas Zé Afonso imortalizou-a:
Senhora do Almortão
ó minha linda raiana
virai costas a Castela
não queirais ser castelhana
Senhora do Almortão
a vossa capela
cheira cheira a cravos, cheira a rosas
cheira a flor de laranjeira

Senhora do Almortão
eu pró ano não prometo
que me morreu o amor
ando vestida de preto