Webstats4U - Web site estadísticas gratuito El contador para sitios web particulares
Contador gratuito O Estadulho: janeiro 2007

quarta-feira, janeiro 31, 2007

Guard'a Vida

No interior do país, que se desertifica vendo fecharem-se escolas e maternidades, surgiram movimentos cívicos a favor do não ao aborto. O movimento Guard'a Vida é um exemplo de que as pessoas, apesar das decisões politicas, não baixam os braços e lutam pela defesa dos valores que acreditam.
O logotipo que o movimento escolheu, um G muito bem idealizado e concebido, transmite uma mensagem de serenidade, ternura, amor e carinho. É a mãe a olhar o filho já nascido ou ainda por nascer. É um olhar de paz que transmite todo o afecto que a mãe nutre pelo seu filho.

terça-feira, janeiro 30, 2007

Campanha do referendo

Oficialmente, começou hoje. Mas, há muito tempo que os partidários do sim estavam em campanha. Ao longo dos últimos anos, aproveitaram todos os momentos para mudarem a opinião dos portugueses, falando e batendo sempre nas mesmas teclas:"o vão das escadas", a "vergonha de ir a julgamento na praça pública..." Os defensores do não, só tarde se organizaram e, com uma linguagem séria e objectiva, aí estão na defesa da vida e do ser humano. Uma linguagem que incomoda os paladinos de um mundo "moderno" e vazio de valores que não respeita a viada humana ainda antes do seu nascimento.

domingo, janeiro 28, 2007

Massa nada cinzenta

Visitação de Nª Srª a sua prima Isabel
Adro da Igreja da Visitação em Ein Karen (Israel)13-01-2007
O debate sobre o aborto traz, pela enésima vez, os preconceitos de certos sectores que acusam os defensores do NÃO de serem fundamentalistas e com falta de moderação no diálogo. Os defensores do NÃO, segundo eles, usam um discurso marcado pela violência e pelo não respeito das mulheres. O ideal é que estivéssemos todos calados! Quando se fala da vida intra uterina e se fala em matar um inocente apelam à contenção verbal.
Os alinhamentos dos telejornais apresentam geralmente em primeiro lugar os defensores do NÃO e depois os do sim. Eles sabem que os últimos argumentos são mais facilmente retidos pelos telespectadores. Sendo assim, os argumentos e exemplos, todos eles positivos, relativos à vida, facilmente são marginalizados pela retórica dos discursos ideológicos.
Ontem, num dos canais, ao terminar a notícia sobre o tema da actualidade, foi interessante o depoimento de uma mulher que fez três abortos, o primeiro ainda antes do 25 de Abril. Segundo ela, não existia nenhum ser humano dentro dela. O que existia era uma massa! A coisa é séria, e parece que a massa se transferiu do cérebro para o ventre… Já agora, nos alinhamentos noticiosos, porque não colocam outra vez este depoimento para ver a falta de massa cinzenta que grassa por tantas mentes iluminadas que vivem cheias de preconceitos ideológicos?

sábado, janeiro 27, 2007

Permissividade

Ao aproximar-se o referendo do aborto, cito uma passagem de um texto que o Patriarca de Lisboa que escreveu sobre o aborto em que, entre outros aspectos, aborda a permissívidade que existe na nossa sociedade:
"O caso concreto do aborto toca num aspecto fundamental: a educação para a sexualidade, generosa e responsável, que encontra no amor o contexto positivo do seu sentido. Enquanto o ambiente for o de cada um fazer o que lhe apetece, o uso da sexualidade levará, cada vez mais, ao desrespeito da pessoa humana de que resulta: a violência familiar, o abuso de crianças, a sida, a utilização da mulher como objecto, os percalços indesejáveis na adolescência, o aborto. Acordemos todo para uma educação que promova a dignidade da pessoa humana, e esteja à altura da civilização que herdámos". (D.José Policarpo, 2007)

quinta-feira, janeiro 04, 2007

Respingos... de vida.

Cada criança, ao nascer, traz-nos a mensagem de que Deus ainda não perdeu a esperança nos homem. (Tagore)
O futuro de cada um de nós depende de todos. A vida dos outros também é da nossa.
A prioridade do governo alemão que se debate com uma baixíssima taxa de natalidade é criar uma verdadeira política de promoção da maternidade. Para inverter esta tendência, elaborou incentivos de maternidade podem chegar aos 14 meses com 2/3 do ordenado bruto para o progenitor.
Na França a prioridade é o combate à doença de Alzheimer.
E em Portugal?
Bem, por cá, fecham-se maternidades para abrir clínicas de aborto. Promove-se a cultura de morte em detrimento da cultura e qualidade de vida. Referenda-se a Vida como se isto fosse aceitável.
Que tristeza!

segunda-feira, janeiro 01, 2007

A pessoa humana, coração da paz

Neste primeiro dia de 2007, dia mundial da paz, que a citação da mensagem do Papa Bento XVI para este dia, seja o augúrio de um ano marcado pelo respeito do direito à vida e à liberdade religiosa:
" O dever de respeitar a dignidade de cada ser humano, em cuja natureza se reflecte a imagem do Criador, tem como consequência que não se possa dispor da pessoa arbitrariamente. Quem detém maior poder político, tecnológico, económico, não pode aproveitar disso para violar os direitos dos outros menos favorecidos. De facto, é sobre o respeito dos direitos de todos que se baseia a paz. Ciente disso, a Igreja faz-se paladina dos direitos fundamentais de cada pessoa. De modo particular, ela reivindica o respeito da vida e da liberdade religiosa de cada um. O respeito do direito à vida em todas as suas fases estabelece um ponto firme de importância decisiva: a vida é um dom de que o sujeito não tem completa disponibilidade. Igualmente, a afirmação do direito à liberdade religiosa põe o ser humano em relação com um Princípio transcendente que o furta ao arbítrio do homem. O direito à vida e à livre expressão da própria fé em Deus não está nas mãos do homem. A paz necessita que se estabeleça uma clara fronteira entre o que é disponível e o que não o é: assim se evitarão intromissões inaceitáveis naquele património de valores que é próprio do homem enquanto tal.
Quanto ao direito à vida, cabe denunciar o destroço de que é objecto na nossa sociedade: junto às vítimas dos conflitos armados, do terrorismo e das mais diversas formas de violência, temos as mortes silenciosas provocadas pela fome, pelo aborto, pelas pesquisas sobre os embriões e pela eutanásia. Como não ver nisto tudo um atentado à paz? O aborto e as pesquisas sobre os embriões constituem a negação directa da atitude de acolhimento do outro que é indispensável para se estabelecerem relações de paz estáveis. Mais: no que diz respeito à livre manifestação da própria fé, outro sintoma preocupante de ausência de paz no mundo é representado pelas dificuldades que frequentemente tanto os cristãos como os adeptos de outras religiões encontram para professar pública e livremente as próprias convicções religiosas. No caso particular dos cristãos, devo ressaltar com tristeza que por vezes não se limitam a criar-lhes impedimentos; em alguns Estados são mesmo perseguidos, tendo-se registado ainda recentemente episódios de atroz violência. Existem regimes que impõem a todos uma única religião, enquanto regimes indiferentes alimentam, não uma perseguição violenta, mas um sistemático desprezo cultural quanto às crenças religiosas. Em todo o caso, não se respeita um direito humano fundamental, com graves repercussões sobre a convivência pacífica, o que não deixa de promover uma mentalidade e uma cultura negativas para a paz ". (Bento XVI, Mensagem para o Dia Mundial da Paz - 2007, n. 4-5).